
Em direção à 11ª edição, o Big Brother Brasil traz algumas “novidades”.
Como se já não bastasse assistirmos e estarmos, de certa forma, cercados por mulheres que exibem seus corpos como objeto de devoção e desejo, passaremos a ver alguns novos aspectos sobre o tal jogo por 1,5 milhão de reais.
Se você está antenado na mídia fútil, certamente sabe do que estou falando.
Não, não estou falando sobre a nova arquitetura da casa, que passa a ter dois andares, casa de vidro, dois lados... Falo sobre a permissão de agressão física. Longe de mim, pobre adolescente, querer fazer um falso moralismo de “Big brother não presta” e no fundo, me interessar, embora interessar não seja a palavra adequada. Entreter seria melhor. Enfim, assumo que vejo Big Brother sempre que a TV está ligada no horário do programa. E assumo, também, que mesmo sendo um programa cheio de besteirol e cercado de voyeurismo, é uma mídia que entretém bastante.
Porém, o que me preocupa, é essa tal permissão de agressão. O que é isso ? O circo do circo ? E as crianças que assistem o reality ? Pensarão elas que pode-se, simplesmente, resolver meia dúzia de problemas com agressão ? Eu sei que o programa não é apropriado para crianças, que os pais não respeitam a classificação indicativa e etc. Isso é verdade, mas será mesmo possível alienar uma criança de um assunto que é manchete de jornal e assunto em rodas de adultos e adolescentes ? No mínimo, curiosidade de ver BBB, a criança vai ter.
A possibilidade de uma porradaria ser televisada em um canal de TV aberta me assusta muito.
Pelo visto, quer queira quer não, chegarão até nós as notícias de corpos maravilhosos, casais formados, intrigas e agressões físicas e verbais.
Com tanto assunto a ser explorado, tantos filmes bons a serem vistos, tantos lugares a serem conhecidos, a população gastará, em média, 3 meses de suas vidas assistindo à um programa desse cunho.
Se Big Brother já era um programa ridículo, hoje ele passa à uma categoria indefinida de besteira na televisão brasileira.
* Isso tá muito mal escrito e aleatório. É que eu precisava falar...