sexta-feira, dezembro 31, 2010
1st day out - Heathrow, London / Cork, Offaly
Ainda no Brasil...
Tudo bem que viajar eh sempre uma aventura, mas eh claro que, se tratando de mim, tudo tem que ter emocao...certo? Poiseh. Entramos na sala de embarque, e como tudo no Brasil eh organizado, ninguem nos avisou aonde era o portao de embarque... - e como somos desligadas, tambem, - ficamos esperando eternamente pelo nosso voo da British, reclamando do atraso... da companhia que, por ser BRITISH, nao atrasa. der. Entao, quando o portao ja deveria ter fechado ha 10 minutos, ouvimos nosso nome sendo chamado: 'Barros, Coelho e Tatagiba, go to your gate.' TIPO ASSIM, QUAL? Poise. So sei que, de repente, apareceu uma mulher com um radinho dizendo: RAPIDO, COOOOOOORRE, SENAO VOCES NAO EMBARCAM! Pra voces entenderem a gravidade, ja tinham ate tirado as malas do aviao. Ah...a gente so atrasou o voo de mais de 300 pessoas. Oh, TRANKS. haha. Tipo... a gente quase perdeu o voo, dai... bye bye London and Ireland. haha
O voo - super divertido (Y)
Adivinhem o que aconteceu apos entramos correndo - e morrendo, de tanto correr - no aviao? sentamos, e tal... Thais e Ludmilla, DORMIRAM (depois de ficarem futucando aquela tvzinha individual que tem milhoes de opcoes... )e eu - bom, super novidade pra voces - achei varias musicas legais. haha
Serio, o playlist era muito bom! Tinha tipo...Oasis, Killers, e Arcade Fire - tipo, WTF - entao eu ficava ouvindo o mesmo playlist trezentas vezes. E acordava, dormia, acordava...
Dai veio a comida. Pensamos: bacana, a ultima coisa que comi foi um mate. Porra....maldito pensamento faminto/olho grande. Detalhe: tudo em ingles. TUDO. Todo mundo so fala ingles na fofis da British. Dai, passou o cara e perguntou 'Chicken or Beef?' Bom, mamae sempre me ensinou que frango eh sempre mais confiavel. E eu aconselhei as meninas a fazerem o mesmo, que elas ja sabiam ne. Falamos pro cara: Chicken, for us all. Beleza... Chicken pra Thais, chicken pra Ludmilla... PORRA, na MINHA vez, THE FUCKING chicken acabou. A cara do cara - haha - foi tao triste.. fiquei com pena. E falei: ' Oh, could it be Beef.' Que MERDA. Por que eu fui falar isso?! A carne so nao era pior que...sei la... Kit azia do Habib`s. Cara... tinha tudo gosto de areia, sei lah. Era intragavel. Fui tentar a merda da salada...decepcao total. E a sobremesa? Tinha gosto de bolo ingles mofado. E gelado. E ah...Voar eh uma merda. Eh legal quando ce ta no ar, mas pra variar - quem me conhece vai prever a proxima frase - Eu enjoei. HAHAHAHA (nao galera, eu nao vomitei, TA??) haha
A chegada em Heathrow - London, UK
Claro que chegar em Londres ia ser muito bom. Poxa...olhamos a plaquinha: 'Welcome to London!' e foi tipo... ' Cara, estamos em Londres. Minha ficha nao caiu, estamos em Londres, tem ingleses maravilhosos, minha ficha nao c... ESTAMOS EM LOOOOOOOOOOOOOONDRES! Eh, foi tipo isso. Tem videos pra voces, depois - assim que eu editar e colocar legendas. hahaha
Eh claro que, como somos garotas, antes de procurar nosso voo certo - que so sairia dali a 6 horas - fomos olhar as lojas. Deeeeus, por que eu nao tinha Libras?! A loja de souvenir era MARA. E CARA. Hahaha
Muita coisa linda... varias miniaturas de tudo de Londres, e tinha uma Beatle Corner - dentro da loja...tipo, bolsa, postal, broche, TUDO DE BEATLES. Fiquei ALOK ne. E as botas? Maravilhosas. E...a loja da MAC. Jesus... me tira de la. Quer dizer, me de dinheiro pra ficar la pra SEMPRE. hahahaha
Eu ia contar agora a parte da imigracao, mas ninguem quer saber, ne, porque eh chato. Bem, depois da gente enfrentar uma fila enorme a toa, porque a nossa imigracao era depois - ja que o voo era conexao -, de eu ter mandado a Lud e a Thais calarem a boca, porque as duas sao impacientes e so sabem xingar em Ingles - vai que o cara prendia a gente, e deportava ne... - achamos a bendita da Imigracao. Eh, foi um saco, eu tive que fingir que entendia aquele sotaque escroto de duende maldito - RERERE - e dizer ' Ohhh, site seeing, we have a letter, do you want to see, blablabla,' FUCKYA ...Passamos na bendita da imigracao. Dai, fomos comer - porque depois da comida eu fiquei tipo 3 horas enjoada...- e ai, o que comer? Detalhe basico: tudo no aeroporto era em Pounds - Libra. Eh..tambem pensei,: fudeu! Eu tinha um bando de euro, mas num tinha uma librazinha na bolsa. Nos bancamos na Lud - a unica que trocou o bendito dinheiro...- e comemos...pizza. Porque tudo era...expensive. hahaha (Tudo que eu to descrevendo nos filmamos...mas ta pesado, dai tenho que editar, senao nao da pra postar em lugar nenhum...a internet eh meio lenta aqui, porque eh extensao do computador principal.) Ah, o garcom era brasileiro...isso foi legal. haha
A conexao da bendita - e barata - 'Aer Lingus'
Entrando no voo fofis da aer lingus, que so tinha velho, descobrimos que tudo que consumiriamos no aviao seria pago. Eu, gorda, pedi logo um cappuccino. Os 4€ mais mal gastos da minha vida... a merda do cappuccin era instantaneo e pior do que os instantaneos do Brasil. Que raiva!!!!
Chegando em Cork, tivemos que descer do aviao direto da pista de pouso, e, guess what, tava chovendo. E eu, magrinha, com meu casaco estilo bonequinho da Goodyear cedido gentilmente pela minha prima fofis, tremendo com os 4 GRAUS em Cork + chuva = Luana botando o casaco desesperada no caminho. Dai, fomos pegar as malas - que nunca chegavam - e depois, encontramos a tia das meninas com o marido, e adivinhem...eles nao moram em Cork, eles moram em Offaly. Tipo: Offaly eh meio que o estado, e Cork, Dublin, Limerick, Gailway e etc sao cidades principais. E eles moram em Banagher - tipo que na borda de Gailway. Soo... mais 3 horas de carro. E eu enjoada e dormindo. E falando ingles ao mesmo tempo.
Esqueci de mencionar que eu fui tipo um dicionario... fui explorada pelas meninas, pedi tanta informacao, conversei com tanto gringo sobre o TEMPO, que tava me sentindo Irish ja. Gente, to falando tipo me da o Coffee. To fudida quando voltar. Mas tah, vou continuar. Na verdade, depois disso a gente chegou, conheceu a casa, tomou banho e dormiu. Entao... vou contar o que aconteceu hoje depois, porque to cansadinha e aqui ja sao 4 e meia da manha - acordarei as 8 = fudeu.
Bem... eu volto aqui pra postar. Vou tentar contar tudo - quase tudo HOHOHO - pra voces, porque eh mais barato e ai todo mundo fica sabendo de tudo. So pra informar pros que me pediram mil presentes: ate agora, nao vi nada MUUUUUITO barato (ta, nao fui a Dublin ainda) mas tipo.. a diferenca por enquanto eh pouca - o que eh barato eh MUITO barato, e o que eh caro eh mais ou menos o mesmo preco... isso quando num eh mais caro. Mas, juro que vou tentar comprar o que voces pediram. Caso nao consiga, eu aviso...e ah, foda-se, eh presente porra! hahahaha brincadeira, eu amoo voces, fofis. <3
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quinta-feira, dezembro 23, 2010
(Por-ti)nari!
Essa semana, estará acontecendo uma exposição no Teatro Municipal do Rio de Janeiro dos painéis Guerra e Paz, de Cândido Portinari, que vai até o dia 30 de dezembro.
Na minha santa ignorância, confesso que conhecia(conheço) pouco sobre o artista e resolvi pesquisar.
Painel "Guerra" |
Portinari é um dos plásticos brasileiros mais conceituados no mundo. Nasceu em São Paulo, numa fazenda de café ( o dinheiro do café não serviu só para fomentar a industrialização ) não teve uma educação brilhante mas possuía as mãos de um gênio. Morou em Paris algum tempo, onde aprimorou seu talento e pode entrar em contato com diferentes influências. Suas obras possuíam um cunho social e dizem os sites por aí que era comunista. Em 1952, ano em que Fulgêncio Batista toma o poder em Cuba e que o secretário geral da ONU pediu à todas as nações membras que fizessem uma doação cultural, o pintor é contratado para fazer essa obra que só fora terminada em1956. Foram 4 anos de muito estudo e péssimas condições de trabalho. Cândido queria ter pintado sua obra em Nova York, mas não pode por ser comunista, quis também continuar vivendo, mas suas tintas não deixaram. Morreu intoxicado pela sua própria arte.
Por ti, por mim e por todos nós. Um pouco mais de Paz sem a Guerra!
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domingo, dezembro 12, 2010
Por entre fotos e nomes, os olhos cheios de cores...
Outro dia, estava conversando com umas amigas até que uma falou espontaneamente, quase como se fosse uma mania uma expressão que muita gente fala o tempo todo: "Ah não, mas isso é muito cliché". Eu própria falei isso muitas vezes, contrapondo uma idéia ou opinião de alguém com a clássica frase que recusa qualquer coisa que seja comum ou que já esteve na moda. Nesse dia, pela primeira vez, parei para pensar nessa expressão... o que seria ser cliché? Falar o que é legal? Falar o que é "alternativo"? Ou fingir que é "alternativo" só pra ser legal? "Alternativo" pra mim entre aspas, porque já não é falado com o significado daquilo que é considerado uma opção alternativa, e sim o que é considerado o diferente que foi adotado por todo mundo. Todo mundo é alternativo. Tão alternativos que, pra falar a verdade, se tornaram tão comuns. Mas bem, não comecei o post com essa frase pra falar dos "alternativos". Comecei com essa frase porque o que eu vou escrever hoje é realmente cliché.
Eu não sou uma pessoa de ir muito ao centro da cidade. Na verdade, eu vou muito menos vezes do que gostaria de ir, porque é um lugar aonde eu me sinto muito bem... é, eu sempre volto pra casa viajando, olhando todas as placas que existem no centro da cidade. E aí é que eu acho muito engraçado e esquisito o que acontece... o centro é o tipo de lugar em que você tem todas as sensações ao mesmo tempo. Acontece, ao menos comigo, de olhar praquelas placas e pensar que todos os lugares são possíveis de se chegar, de que você existe mas ao mesmo tempo é tão pequeno no meio daquela multidão de gente que atravessa a rua apressada sem olhar pra trás, no meio daqueles prédios enormes que tomam conta de um tanto de coisas que influenciam na vida de tanta gente, e no meio de tudo que é bem maior e tão importante quanto você. Na maioria das vezes que eu penso sobre isso, sempre acabo na questão mais cliché de todas: de que temos tantos caminhos a seguir, tantos sinais a ultrapassar na vida que às vezes, assim como uma rua que você atravessa no meio de uma grande cidade sem nem perceber, você atravessa acontecimentos e milhões de mudanças que se assemelham com as ruas durante a vida. Atropelamos tantas palavras, avançamos tantos limites, passamos tão desapercebidos por muitas pessoas e seguimos tão em frente nosso caminho sem perceber o que estamos fazendo que só nos damos conta quando já chegamos ao nosso destino planejado. Se é que chegamos nesse destino planejado... O mais curioso disso tudo é que basta você virar em uma curva errada dessa realidade corrida contemporânea que se pode parar no beco mais escuro do bairro, ou no prédio mais luxuoso. É esquisito como apenas um desvio pode mudar tudo. Mas, talvez, se não nos desviássemos do destino de vez em quando, não poderíamos tomar aquele café na nova cafeteria que abriu na rua em que você não iria passar, não veríamos aquele livro que foi lançado recentemente e não sabíamos, ou quem sabe até não conheceríamos o futuro pai de nossos filhos indo trabalhar e andando pelo caminho que você não faria caso seguisse seu rotineiro trajeto. Desvios são necessários... o importante é o destino que se planejou chegar. O resto se resolve no meio do caminho...
(Eu sei que minha seção é culinária. É que às vezes umas coisas ficam meio engasgadas.
Viajei e fui cliché né. É...a madrugada faz isso com a gente.)
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